Com boa atuação de Neymar e Madson, o Santos goleou o Coritiba por 4 a 0, ontem, na Vila Belmiro, e se livrou definitivamente do risco de rebaixamento. O resultado encerrou jejum de mais de dois meses sem triunfo na Vila Belmiro. O último havia sido no dia 13 de setembro, contra o Santo André. Desde então, o Santos atuara três vezes no estádio: empatou com o Botafogo e perdeu de Palmeiras e São Paulo.
Os quase 4.000 torcedores que foram à Vila viram um Santos avassalador no primeiro tempo. Sempre em jogadas rápidas de Madson, Neymar e Paulo Henrique, o time dominou completamente o Coritiba, que apenas se defendia. O primeiro gol santista saiu aos 22min, com Madson. Ele cobrou falta na lateral do campo e viu a bola passar por toda a zaga, quicar e entrar. Quatro minutos depois, Madson lançou o atacante Kléber Pereira, que dominou no peito e, com tranquilidade, fez o segundo.
A partir daí, o Santos se cansou de perder gols. Atordoado, o Coritiba mal conseguia passar do meio de campo, enquanto Kléber Pereira, Neymar e Mádson desperdiçaram boas chances de ampliar. No segundo tempo, a equipe da casa seguiu dominando. O Coritiba até tentou atacar, mas sem êxito. E foi nessa etapa que Neymar desencantou. Aos 20min, ele recebeu cruzamento de Madson e fez o terceiro.
Kléber Pereira, artilheiro do time com 11 gols, ainda poderia ter feito seu segundo na partida, mas desperdiçou cobrança de pênalti: bateu fraco, e o goleiro Vanderlei defendeu. Com a vantagem, o time passou a tocar a bola e ainda fez o quarto gol aos 43min. Neymar recebeu passe de Paulo Henrique, fintou o goleiro com uma simulação de chute e marcou.
Apesar da empolgação da torcida e dos jogadores, o técnico Vanderlei Luxemburgo afirmou que o time não pode se iludir com a goleada. "Pegamos um Coritiba totalmente morto. Parecia que eles estavam fora de qualquer situação de risco. Não posso me enganar com o resultado, pois há a fragilidade do Coritiba", disse o técnico, que diz usar os jogos finais do Brasileiro para definir quem ficará no time no próximo ano.
Fonte: Lucas Reis/Folha de S.Paulo
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